quarta-feira, 25 de agosto de 2021

"Pé de Brasilidade" - Partiu viagem de carro pela Bahia!


 Tudo na minha vida vira uma história e eu amo compartilhar com vocês!


Assim, depois da série de podcasts "Pé no Mundo" em que vocês passearam um pouco comigo pela minha viagem solo na Europa e das "Pílulas de Brasilidade" com menções rápidas de roteiros legais para fazer pelo Brasil, inclusive em lugares lindos pertinho da capital paulista, resolvi criar a série de podcasts "Pé de Brasilidade".

Como assim? A escolha do nome veio da mistura do Brasil com o Egito (rsrsrs!) das duas séries acima, num mix de história com roteiro contando sobre uma viagem solo que fiz de carro pelo sul da Bahia e norte do Espírito Santo. 

O ponto de partida foi o aeroporto de Viracopos rumo à Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, com o objetivo de chegar em Caravelas para uma viagem (liveabord) de mergulho em Abrolhos. 

O ano era 2019 (tempos pré-pandêmicos) e o óleo chegou por lá (lembra aquela mancha absurda de óleo que estava em nosso litoral?! Seria uma prenúncio do que se  aproximava?) apenas alguns dias antes da minha chegada, fechando o Parque Nacional Marinho e mudando os planos da viagem. 

Aliás, foi a primeira grande decisão: seguir viagem ou mudar os rumos? 

Mudei os rumos na viagem e ao chegar no aeroporto de Teixeira de Freitas ( olha o reels ! Compartilha para a galera conhecer esse aeroporto pequenininho e movimentado no sul da BaÊa!) peguei meu carro na locadora e decidi ali mesmo na hora que seguiria para o norte do Espírito Santo porque queria comer uma moqueca capixaba pela primeira vez na vida...

Achei super legal que a atendente da locadora se animou com a minha "coragem" e disse admirar mulheres que fazem as coisas solo e que ao me ver se sentiu inspirada a fazer também! (Ponto para o time girl power!)

Coloquei o GPS para a cidade mais perto que apareceu já no Espírito Santo (também ia debutar por lá já que era minha primeira visita ao Estado) e segui viagem! Surpreendente a estrada, o respeito dos caminhoneiros - que são muitos naquela parte do país - e as paisagens belíssimas!

Cheguei na cidade de Conceição da Barra a tempo de ver um lindo pôr-do-sol (capa do podcast nº 1 dessa série), tomar um banho numa pousadinha boa e barata que encontrei num aplicativo que uso bastante e sair em busca da sonhada moqueca, que me foi servida com muito gosto num dos melhores restaurantes da cidade (são dois os mais conhecidos restaurantes de moqueca e frutos-do-mar por lá). 

Estava linda, plena e realizada (e bem satisfeita com a super moqueca que comi, como você pode ver aqui) com meu espírito "Dora, a aventureira" pensando no que faria no dia seguinte quando meu telefone toca...OMG! 

Era o pessoal da empresa de mergulho em Abrolhos (super recomendada pro seu roteiro) avisando que o barco sairia porque o Parque reabriria no dia seguinte...felicidade e desespero naquele mixed feelings porque Abrolhos era sonho e meta ao mesmo tempo em que tudo tinha mudado e eu já estava longe de lá (tinha dirigido o carro por umas 4 horas)...foi quando eles me falaram que a saída do barco aconteceria dali a dois dias!

Oba! Então eu ia conseguir chegar e aproveitar para conhecer mais algumas coisas pelo caminho!

Esse eu te conto na semana que vem, tá? Porque são várias coisas legais e bonitas e se você estiver ansiosx e animadx já pode curtir o podcast que tem boas histórias dessa saga por lá!

terça-feira, 8 de junho de 2021

Tailândia...parte 2 de algumas!

Olá, amantes da solitude!

Já conseguiram perceber que aqui tem muitooo mais coisa do que no podcast, certo?!

Vamos continuar a aventura que a Tailândia é um país incrível com muitas coisas boas e diferentes para mostrar!

Depois do nosso primeiro dia intenso que rendeu o post anterior inteiro, jogamos aquela roupa no fundo da mala porque o calor era tanto que não dava pra usar mais na viagem e partimos rumo a Koh Samui, afinal a semana do reveillon estava chegando e já queríamos estar posicionadas em Phangan para a Full Moon Party!

Pegamos um táxi até o aeroporto e voamos de Bangkok Airlines, num dupla hélice pintado à mão que mais parecia um busão dos anos 70 (por dentro tb!) e que felizmente não caiu!




Do aeroporto de Samui seguimos numa vanzona para o píer de onde sai o barco para Phangan. B-O-M-B-A-N-D-O! Galera bonitona esperando para atravessar!



A passagem da balsa você compra lá mesmo no guichê, eles te dão um adesivo da cor correspondente ao local que você está indo e amarram uma fita da mesma cor na sua mala. Então, quando a balsa chega, você acha um lugar pra sua mala, larga ela lá e sai em busca de um lugar para sentar no ar condicionado, na sombra ou tomando um sol/cerveja na popa.

Meia hora depois, voilà!

Chegando em Phangan já nos deparamos com uma placa enorme do governo dizendo que os "magic mushrooms" eram proibidos e poderiam causar uma condenação à pena de morte. Imagina o naipe da galera lá neh?! Hahahaha!

É importante falar que a Tailândia (principalmente essa ilha por causa das festas) é frequentada por uma galera bem nova, cheia de mochileiros em sua maioria europeus...para a gente viajar para a Tailândia pode parecer um sonho distante, para eles é um pouco mais normal porque é mais perto de onde moram e a moeda é bem desvalorizada frente ao Euro...eles terminam a escola e vão mesmo fazer o sabático antes de começar a viver com tudo (as alegrias e desalegrias da vida adulta).

Seguimos para o hotel que era uma delícia, cabaninhas na beira da praia com um restaurante mara e com bom preço, e começou a chover muito! Dormimos das 17h até a manhã seguinte! HAHAHAHA! Acho que para compensar a viagem do Brasil até lá e preparar para o que estava por vir!

Olhando da praia para o hotel...


Cabaninha do café-da-manhã!


A gente planejou a semana toda em Phangan porque de lá saem barcos para Samui, Koh Tao e Koh Nangyuan...porém, as monções naquele ano deram uma atrasadinha e ainda não tinham cessado completamente, então o mar tava mexidão e os barcos não tavam saindo...isolamento total! Sem dramas, Phangan é DEMAIS, então fizemos altos rolês pelas praias da ilha e pegamos muitas baladas!

Raad Hin é a praia onde rola a Full Moon Party, mas todas as noites rola uma balada por lá, na praia mesmo. Todos os bares e hotéis colocam caixas de som imensas na praia e bombam um som eletrônico mara, o pessoal vende os buckets e a festa tá pronta! Eu, particularmente, achei esses dias mais legais que a Full Moon em si. Menos gente, menos drogas, menos sujeira e clima mais legal!

Já de cara fizemos uns amigos indianos e curtimos demais a primeira festa! Na hora de ir embora, pegamos o táxi para o nosso hotel (chamado Blue Lotus) e sentimos a primeira barreira do inglês/tailandês...ficamos falando pra onde iríamos e ninguém conseguia entender, logo, não queriam nos levar...os táxis lá no final da balada são super organizados e eles vão meio que por região da ilha... e a gente falando e eles nada de entender...até que eu lembrei o nome do dono do nosso hotel e falei pra eles...aí um deles olhou e falou: AAAAAH!!! BLÚ LÓTA! E eu e a Camila: Claaaro, como não?!

PARÊNTESES

A dica é sempre sair com um cartão do hotel em tailandês. Porém, no nosso caso, o hotel não tinha cartão.

FECHA PARÊNTESES

Por Phangan fizemos um booze cruise malucaço (não recomendo a vodka tailandesa...hahaha!) que leva numas praias bonitas e numa cachoeira mais ou menos, mas era o que tinha praquele dia! Fomos em algumas praias por conta própria, fomos pra Raad Hin várias vezes aproveitar o sunset ouvindo um som e tomando uns bons drinks e fizemos um tour para Koh Nangyuan (gravem este nome porque este lugar é D-E-M-A-I-S!) Depois de uma semana de chuva pudemos conhecer o que é aquele mar azul-tailândia! UAUUUUU!!! Nesse dia também conhecemos uns brasucas e uma brasuca carioca doidaaaa que virou uma de nossas melhores amigas na vida (Bella, te amo! Saudades demais dela que agora mora em Dubai) e com quem eu passei a virada do ano!

Acho que o post de hoje pode se encerrar por aqui com essas fotos maravilhosas na sequencia...
























Ba-la-djenha

Nosso preparador oficial de buckets em Haad Rin...recomendo
com louvor!

Drinkzinho em Haad Rin




terça-feira, 1 de junho de 2021

Tailândia...parte 1 de algumas!

Olá, amantes da solitude!

Está aqui um post esperado! Dicas da Tailândia são sempre buscadas e não as mais fáceis de encontrar!

No primeiro podcast do canal eu contei para vocês que fui para a Tailândia passar um reveillon com uma amiga (a Camila) para perseguir a tão famosa "Full Moon Party".

Essa amiga queridíssima é a Camila (insta: @di.vigne) e tem uma LIVE nossa super legal no IGTV do meu insta @euvoucomigo. O podcast também está aqui do lado se você já quiser ir ouvindo enquanto lê aqui em detalhes um pouco do que rolou no começo da viagem para lá!

Então para que nossa viagem corresse bem, antecipamos o Natal em família e partimos rumo à Bangkok, chegando lá no próprio dia 25/12. 

Foram 22 horas de viagem porque pegamos uma escala curta. É longe para caramba né?! (dá uma olhada no mapa e pensa só!) Mas a gente dorme o voo todo, então chegando lá nossa aventura já  começou!

Chegamos pela manhã e fomos de trem + metrô até o hotel...de acordo com o mapa do hotel, era perto. A gente ia comprar o chip do celular no aeroporto, mas estava abarrotado de gente então arriscamos ir sem mesmo. 

QUE SAGA!

O trem saindo do aeroporto (Suvarnabhumi International) é lindo! Fácil, tranquilo, do lado da escada rolante, no ar condicionado do aeroporto...mas aí a gente teve que baldear em Phaya Thai. Calor, muito calor, calor mesmo, umidade insana, ausência de escadas rolantes (com bagagem isso nunca é legal!) e máquinas para comprar o ticket do metrô - isso mesmo - máquinas para comprar o ticket do metrô na Tailândia em tailandês. A gente não tinha a menor ideia de como proceder. Fui até o guichê de venda/informações/pelo menos era o que parecia e pedi 2 tickets para moça, "paguei em dinheiro" e ela me devolveu exatamente a mesma quantia que eu dei para ela mas em moedas...aí entendemos! Voltamos para a máquina, fizemos o ponto a ponto das estações e era só pagar com as moedas! Até que algumas moedas rolaram da minha mão direto para o chão...

ALERTAAAA!

Se a sua moeda cair no chão na Tailândia SE CONTROLE e NÃO PISE NELA! Você pode ser preso!!! Sim!! Porque nas moedas está cunhada a face do rei e de outros membros da realeza e é crime contra a honra deles se você pisar...

FIM DO ALERTA

Não pisamos, pegamos as moedas, pagamos e pegamos o metrô. É mara, limpo, geladinho, silencioso, novo...tudo o que o nosso aqui não é. Chegamos na estação do mapa do hotel, descemos sem escada rolante com bagagem e não era nada do que estava no mapa. Hahahaha! (Kkkkrying) Até que uma alma caridosa nos levou numa caminhada a passos largos até o lugar certo!

Eu sempre escolho os hotéis com base nas avaliações do TripAdvisor e escolhi o Bossotel por ter uma boa localização, preço e por ser limpo. Estavam comparando ao Ibis, mas é muuuuito melhor! O chuveiro era mara, a cama sensacional (depois de 22 horas viajando) e tem um spa acoplado com uma massagem tailandesa dos deuses (a gente nem sabia que o spa era do hotel, entramos pela rua mesmo! hahaha! Mas dava para ir por dentro e foi o que fizemos na volta!).

Aproveitamos esse resto de dia para comer um Pad Thai, tentar ir naquele famoso rooftop do "Se beber não case" - a entrada é sinistra de esquisita - mas não entramos porque estávamos de Havaianas no calor de 35º do inverno tailandês (isso mesmo, senhorxs amantes da solitude!) e lá é só traje esporte fino ou mais.

Depois não me lembro direito, mas acho que fomos direto para a primeira e deliciosa massagem tailandesa não pornográfica (nada a ver com a imagem que temos aqui no Brasil) da viagem - no spa que depois descobrimos ser o do hotel.

Pad Thai e uma cervejinha!

No dia seguinte acordamos bem cedinho e fomos até o Sathorn Pier - no Chao Phraya River - pegar o tourist boat e começar nosso rolê. Para esse barco há um ticket para o dia todo e você pode subir e descer onde quiser, quantas vezes quiser. Recomendo pegar o de turista mesmo porque ele só para nos lugares onde há coisas turísticas a serem vistas.


Eles são bem organizados para o turismo...ainda bem!




Seguimos para Chinatown - a mais antiga do mundo - e cheeeia de tranqueiras para vender, compramos nosso chip de celular no 7/11 (Seven Eleven) - sim, lá é lotado de 7/11 e eles provavelmente salvarão a sua vida em vários momentos da viagem - e demos uma voltinha.

Depois seguimos para o Wat Po, o templo do LINDO E MARAVILHOSO Buda deitado. Para mim o ponto alto de Bangkok, eu voltaria lá uma vez por mês se fosse aqui perto. A entrada é paga e você ganha uma garrafa de água que pode ser enchida novamente e de graça em alguns pontos do templo. Lá também está situada a melhor e mais antiga escola de massagem da Tailândia e á aberta ao público - para ter aulas ou para receber massagem - mas recomenda-se a reserva com antecedência. Nós não fizemos porque estava cheio e ficou com aquela pendência de "ainda terei que voltar lá".

Fiquem atentos que é preciso estar com vestimentas adequadas e tirar os sapatos para entrar nos templos, então levei uma saia comprida e uma blusa estilo lenço (fácil de colocar por cima da roupa de calor intenso e fácil de tirar a hora que saía do templo. Nos jardins você não precisa se cobrir tanto.) e deixei na mochila. Eles oferecem lenços para quem não tem, mas eu fiquei com nojinho e dei graças a deus de ter a minha própria roupinha (por isso ter algum planejamento na vida acaba sendo importante). 

Esse Buda é impressionante...

Lindo, imponente e good vibes!





É Buda que não acaba mais! 


A roupinha do templo.


A roupa original para aguentar o calor...mas esse templo é lindo demaisss!



De lá seguimos a pé para o Grande Palácio e para o Wat Phra Kaew, o mais sagrado templo tailandês e abrigo do Buda de Esmeralda. Lindo, lindo, lindo! Não pode tirar foto do Buda mas a gente sempre acha umas por aí! O Grand Palace também é maravilhoso e muuuito grande, então liga na sua cabeça o modo "fast pass" e não se apegue aos detalhes, senão vai ter que ficar dias lá dentro! Aqui também tem que comprar ingresso para entrar... 

É um golpe comum na Tailândia algumas pessoas na rua te abordarem e falarem que a atração para a qual você está indo está fechada por ser feriado ou algo do tipo e assim eles levam os turistas para fazer qualquer outra coisa desinteressante para o turista e intere$$ante para eles. Fiquem espertos e qualquer coisa respondam em alto e bom português: NÃO TÔ ENTENDENDO NADA QUE CÊ TÁ FALANDO! Eles não entenderão e te deixarão em paz.


Wat Phra Kaew

















Grande Palácio




Como o tempo é ainda mais precioso quando se viaja, voamos de lá para o Wat Arum (do outro lado do rio), pagamos para entrar e escalamos as íngremes escadarias do templo antes do pôr-do-sol! Que maravilha!








Nisso já devia ser bem tarde e a gente tava com fome e bem afim de ir conhecer a rua mais badalada de Bangkok: a Khao San Road! Cara, é badalada mesmo! Bomba!!! Mas não vimos nada de anormal, só a galera numa vibe boa e positivamente maluca ao mesmo tempo! Parada para comer e tomar uma cerveja porque depois desse dia a gente merecia!





Voltamos moídas para o hotel e dormimos direto porque no dia seguinte embarcaríamos para Ko Samui, de onde seguiríamos para Ko Phangan para as festividades de ano novo. Mas essa fica para o próximo post! Deixo vocês com as fotos de tudo que contei ali em cima! Até mais!