Olá, amantes da solitude!
Sejam bem vindos aos relatos das viagens e experiências vividas na melhor de nossas companhias: nós mesmos!
Bora lá participar desde o comecinho da construção da viagem para o Peru?
Essa você confere também no Episódio 2 do Podcast do Eu Vou Comigo, na série "Pé no Mundo", no ar no Spotify, Deezer, Apple e Google Podcasts (assina o canal para não perder nenhum!)! Aahhh! E tem a live completa com as viajantes no IGTV do @euvoucomigo no Instagram! Não dá pra ficar de fora dessa aventura!
Contei para vocês que desde os 10 anos de idade eu sonhava em conhecer o Machu Picchu como consequência de um trabalho sobre a civilização Inca que eu apresentei na escola.
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Contei para vocês que desde os 10 anos de idade eu sonhava em conhecer o Machu Picchu como consequência de um trabalho sobre a civilização Inca que eu apresentei na escola.
Então, depois de já ter ido até o
outro lado do planeta praticamente duas vezes (a Tailândia tá no PODCAST 1 e eu vou te contar tudo aqui no blog também!) eu tomei vergonha na cara e
resolvi que estava na hora de ir até o Peru realizar o grande sonho da vida.
Nesta empreitada ganhei 4
companheiras de viagem e montamos nosso grupo de 5 amigas do tipo que passa o feriado
no Peru! Hahaha!
Escolhi o Corpus Christi que é um
feriado de 4 dias e que foi em junho, o começo da época seca - segundo alguns blogs, a melhor época para ir para o Machu Picchu. Mas, peraí, 4
dias? SIM! Tempo contado, itinerário cronometrado e sem espaço para que nenhuma
de nós ousasse pensar em ter algum mal causado pela altitude!
Pensamento positivo, galera de
bem e tudo mesmo dá certo!
Comecei o planejamento aqui no
Brasil, reservei nosso hostel em Cusco (a dona do hostel, Rosario, era uma fofa!),
compramos o trem para o Machu Picchu e os passeios deixamos para reservar
diretamente lá já que daqui tava meio difícil...
Nosso voo foi de São Paulo a
Cusco com uma escala de 1 hora em Lima. Uma de nossas amigas voou em horário
diferente e tínhamos então uma programação que ela provavelmente não faria
conosco no primeiro dia e tudo já estava acertado.
Chegando em Lima uma das meninas
percebeu que o voo dela para Cusco não era o mesmo que o nosso...AI MEU DEUS, a
zica já tinha começado!!! Será que ia prevalecer pelo restante da viagem?!
Esperávamos que não! Ainda bem que havia uma diferença de apenas meia hora
entre os voos, então aproveitamos para tentar trocar dinheiro no aeroporto
enquanto ela não chegava.
Tentar trocar dinheiro porque A
DICA DE OURO PARA O CÂMBIO EM CUSCO é você levar dólares (nós não levamos
reais) recém-saídos da casa da moeda! Se o seu dinheiro tiver qualquer
manchinha ELES NÃO TROCAM. Assim, só a Má e a Gabi conseguiram trocar dinheiro
nesse primeiro momento.
Pegamos o traslado que já havia
reservado com o hostel e rumamos para a cidade...a primeira impressão que tive
foi: CREDOOOO! QUE LUGAR HORROROSO! O motorista não se preocupou em fazer um
caminho turístico com a gente e realmente vimos um lado bem real da cidade, diferente do que veríamos pelo resto da viagem.
Chegamos no hostel, já estavam à
nossa espera (atrasamos um pouco por causa do delay no voo da nossa amiga), o quarto era limpo, grande e bem arrumado! Eles separaram um
cantinho especial para a gente! Fizemos check in, conversamos com a Rosario porque queríamos fazer
um city tour e também almoçar antes do tour, se possível. Em 10 minutos já tinha uma moça lá
esperando para nos explicar os passeios...reservamos então o City Tour para
aquela tarde e o Valle Sagrado para o dia seguinte.
Saímos para almoçar e a Rosario nos informou que existe uma comida especial que os peruanos só comem no feriado
de Corpus Christi e que era uma oportunidade de experimentarmos mais da cultura
peruana. Por coincidência, o hostel é na rua de cima da Plaza San Francisco,
local em Cusco em que há a maior concentração de barracas para comemorar o
feriado e experimentar o tão esperado (pelos peruanos) Chiriuchu.
(Chiriuchu: basicamente um prato que contém porquinho da índia, frango, salsicha, algas, ovas de peixe, um pedaço de queijo, uns milhos, uma tortinha de farinha de milho, entre outras coisas. Para ver mais sobre o prato e a celebração do Corpus Christi, clique no vídeo abaixo (em espanhol):
(Chiriuchu: basicamente um prato que contém porquinho da índia, frango, salsicha, algas, ovas de peixe, um pedaço de queijo, uns milhos, uma tortinha de farinha de milho, entre outras coisas. Para ver mais sobre o prato e a celebração do Corpus Christi, clique no vídeo abaixo (em espanhol):
Fonte: Canal Reporte Obligado, Youtube
Não comemos o Chiriuchu...era
muito para nossas cabeças e olha que gostamos de explorar! Aqueles porquinhos
da índia cozidos e expostos nas barracas mexem com nosso emocional e não são
apetitosos. Mas, já que estávamos lá, aproveitei para comer um risotão de
quinua com espinafre e um bife de alpaca (não muito saboroso porque o tempero
deles para carne não tava lá essas coisas).
Nesse meio tempo a Beca chegou do
Brasil e já estava esperando a gente junto com a guia para começarmos o City
Tour. Como já estávamos atrasadas fomos a pé com a guia até o templo sagrado
dos Incas denominado Qorikancha. Foi uma caminhada sussa porque não é muito
longe do hostel, mas aqui começamos a sentir os efeitos da altitude...caminhar
pode ser bem cansativo e a nossa guia peruana caminhava no ritmo da passada dos
locais.
Esse City Tour é demais! Ele
consiste basicamente na Catedral de San Domingos, Qorikancha – Templo construído
pelos Incas para o Deus Sol e depois dominado pelos espanhóis – Saqsaywaman,
Tambomachay e Qenko. Os lugares são realmente fascinantes e possuem, cada um
deles, uma história sensacional.
Vista da parte de trás do Qorikancha |
Campanário do Qorikancha |
Saqsaywaman |
Tambomachay |
Qenko - local onde ocorriam sacrifícios |
Vista de Cusco na saída de Qenko |
Voltamos para o hostel já de noite. Uma dica para esse passeio é que você leve uns snacks porque o passeio é longo e, no final, ainda tem uma parada demorada numa loja de artigos peruanos. Como a gente tinha chegado do Brasil nesse mesmo dia chegamos quebradas e famintas, tomamos um banho e corremos para a Plaza de Armas para jantar. Achamos um restaurante bom, bonito e barato, com um buffet de saladas à vontade (chama "El Meson de Espaderos"). Comemos e morremos porque no dia seguinte cedinho já iríamos para o Valle Sagrado e pegaríamos o trem para Águas Calientes.
Esta parte da viagem conto no próximo post!
Até lá!
Até lá!
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